O que é?
A Doença de Azheimer é uma doença neurológica progressiva que cursa com comprometimento da memória e de outras habilidades cognitivas. Acomete principalmente pessoas idosas (aproximadamente 10% da população acima de 65 anos e 40%, acima de 80 anos).
Quais os sinais e sintomas?
Na maioria dos casos, o quadro se inicia com esquecimentos que, ao longo do tempo, vão piorando e impactando na funcionalidade do indivíduo, ou seja, o paciente passa a precisar de ajuda para atividades de vida diária como fazer compras, cuidar das contas da casa, utilizar meios de transporte, tomar seus medicamentos corretamente, realizar afazeres domésticos. Com o tempo, o paciente passa a ter dificuldade em atividades mais básicas como, por exemplo, cuidar da própria higiene pessoal.
Como o diagnóstico é feito?
O neurologista é o profissional responsável por avaliar as queixas do paciente e/ou de seu familiar, examinar o paciente e realizar uma avaliação que chamamos de cognitiva para determinar o grau de comprometimento. Normalmente, solicita-se exames complementares (ressonância ou tomografia de crânio, exames laboratoriais entre outros) a fim de descartar outras doenças.
Atualmente não existe exame específico que comprove a presença de Doença de Alzheimer, sendo o diagnóstico feito a partir dos dados descritos anteriormente.
De forma simplificada podemos classificar os estágios da Doença de Alzheimer como leve, moderado ou grave de acordo com o grau de comprometimento das atividades de vida diária.
Existem muitas doenças que podem ser confundidas com a Doença de Alzheimer como: demência fronto temporal, afasia primária progressiva, demência com corpos de Lewy, paralisia supranuclear progressiva, atrofia de múltiplos sistemas, degeneração cortico basal entre outras. Podem existir algumas diferenças na forma de tratamento sendo, por isso, importante a avaliação de um especialista.
Como é feito o tratamento?
Não há cura para a Doença de Alzheimer e seu tratamento é multidisciplinar. O paciente necessitará de tratamento medicamentoso para retardar a evolução da doença. Pode também precisar de medicação sintomática caso apresente dificuldade de sono, agitação psicomotora, constipação entre outros. É de grande importância o acompanhamento com outros profissionais de saúde: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e nutricionista.